crónicas da xávega (222)


fui com o vento

fui com o vento
com o mar te deixei

somos as nossas palavras
deverias sabê-lo

fossem barco as palavras
partiriam e voltavam

mas as palavras não são barcos
só sabem partir

há tanto mar no vento

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o sacudir do saco

(torreira; 2016)

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