na foz do mondego rádio, na figueira da foz, conceição ruivo é autora do programa “pinceladas”, espaço áudio onde conversa sobre arte
nos dias 1 e 2 de dezembro de 2018, a conversa decorreu em torno do livro “quando o mar trabalha”
obrigado conceição ruivo por esta oportunidade, obrigado sansão coelho pela coordenação e obrigado foz do mondego rádio pela eficiência e qualidade da produção do registo áudio, de que aproveitei parte para a produção deste vídeo, com algumas das fotos que integram o livro
obrigado a todos os amigos que, com as suas encomendas e compras directas, fizeram com que em menos de um mês a 1ª edição do livro esgotasse.
está neste momento em fase de preparação uma segunda edição, já que as vendas não resultaram de grande esforço de divulgação para além do facebook e das apresentações na torreira e praia da tocha.
estão previstas mais apresentações em cantanhede e ovar e no dia 4 de novembro na figueira da foz.
se foi bom fazer o livro, uma alegria emocionante senti-lo, a forma como tem sido solicitado, aceite e comentado por quem o comprou é uma satisfação enorme – valeu a pena.
de serpa a guimarães, de israel a madrid, o mar trabalha.
as encomendas com identificação completa deverão ser feitas para o mail ahcravo98@yahoo.com
porque as palavras ditas estão no vídeo, ficam aqui as palavras escritas – enviadas por email – por uma amiga de lisboa a dizer do livro.
“Bom dia, António…
São quase 3 da manhã, começo agora mas não sei quando concluirei. É tanto o que despertou em mim a tua leitura, tenho dificuldade em começar.
Peguei no livro que recebi, o toque da campaínha, a minha mãe a perguntar do alto dos cento e tal degraus ” o que traz hoje ?”, através dos anos, trouxe-me a memória da peixeira, não no areal, mas numa rua de Lisboa.
Fazes a homenagem às rugas, aos sonhos desfeitos na espuma do tempo, à esperança no amanhã, ao continuar até…, remendas as redes da vida dura, entre sal, areia, gaivotas, MUITO MAR e algum amor.
O carapau, a sardinha sofrem quando o saco é aberto, para gozo dos veraneantes, que confundem o trabalho, morte, com uma festa.
Assisti no ano passado na Costa da Caparica e tentei mostrar aos meus netos a singularidade do morrer para viver.
Estão ali os que partiram, mas permanecem em ti e os que sobrevivendo se mantêm.
Estão afinal todos, contigo nas letras e no teu olhar.
Mas… Aquelas belas fotografias a que me habituaste no Facebook, ficam apagadas pela qualidade da edição.”
o vídeo da apresentação
a assistência retratada pelo amigo paulo delgado
com pedro lindim, presidente da associação de moradores da praia da tocha, retratados por camilo rego
não posso deixar de referir os momentos que mais me emocionaram durante a apresentação:
uma família que já tinha estado na torreira, no lançamento, e voltou à tocha para ouvir de novo o livro contado, amigos assim há poucos
os meus vizinhos da figueira da foz que se deslocaram à tocha
um amigo que ficou para o fim e me disse: quero o seu livro, está aqui o dinheiro que ganhei hoje a vender raspadinhas na praia. por favor escreva na dedicatória o seu número de telefone para o poder contactar
todos os presentes foram muito participativos e a todos agradeço o terem estado e aguentado a descarga emocional que a leitura do livro sempre produz. bem hajam
obrigado associação de moradores da praia da tocha, junta de freguesia da tocha e câmara municipal de cantanhede
obrigado tânia
para ti PAULO DELGADO já não há palavras, foram todas dentro do abraço.