Hoje vou falar de um António, não do Santo, que não estou para aí virada .
Nunca me sentei à frente dele a saborear um café.
Não sei como ri ou como chora.
Não sei como caminha
ou se gosta de se sentar nos bancos de jardim.
Sei lhe a voz e sei que está sempre rodeado de livros. Não é um homem é uma biblioteca.
Tem um ofício peculiar...
entra dentro dos livros e dá a voz e a alma a páginas e páginas e as pessoas ficam a ouvi lo e a vê lo ....e a pensar no amor absoluto que o "homem da boina" tem pelas palavras.
E também é poeta
"sou a pedra no vidro
o prego no sapato"
...como cidadã livre e irreverente eu te condecoro, António José Cravo, com a medalha de mérito pelo serviço público prestado generosamente aos "loucos" que escrevem coisas e aos que têm o vício de lê las.
nada menos
(teresa alvarez)
o 25 de abril foi levado a cabo por um colectivo composto por unidade de planeamento e logística e unidades operacionais.
cada um cumpriu com a sua tarefa e tudo correu bem, porque bem planeado e executado pelo colectivo.
há no entanto um homem que agiu de forma individual e que, não sendo oficial, nem integrando o colectivo, poderia ter provocado um banho de sangue se tivesse cumprido as ordens que lhe foram dadas.
obrigado alves da costa, herói esquecido e soldado desconhecido do 25 de abril