tira a máscara
é carnaval
(xávega; safar peixe do saco; torreira; 2013)
tira a máscara
é carnaval
(xávega; safar peixe do saco; torreira; 2013)
mesmo que não entenda
sinto
é este o meu modo de ver
(o alar da manga; torreira; 2016)
gueto de varsóvia 1940 faixa de gaza 2023 de vítima a carrasco
(praia de mira; 2010)
é no silêncio da noite que a tua voz é mais límpida iluminas-nos de sons
(o alar da manga; torreira; 2015)
escondi numa gaveta todas as palavras difíceis escrevo na areia o mar
(o porfio; torreira; 2012)
a democracia dá muito trabalho
(elisa scarpa)
(reparar rede; torreira; 2014)
o drama do redeiro quanto mais buracos reparo mais buracos ficam
(reparar a manga; torreira; 2012)
dos amigos digo as mãos nada mais quero
(aparelhar; torreira; 2015)
sou como os espanhóis vejo com os dedos é cada sensação
(aparelhar a manga; torreira; 2014)
(praia da tocha; 2018)
esqueci os nomes ficou o sentir esqueci o sentir tão só uma breve brisa no inexistente cabelo agita ainda esta coisa que suporta o ser ainda pensar sonhar não não regresses eu já não existo sou apenas o que já fui resisto