para o não esquecer escrevi o teu nome numa folha de papel perdi-a
(recriação de um lanço de xávega com bois; torreira; 2013)
para o não esquecer escrevi o teu nome numa folha de papel perdi-a
(recriação de um lanço de xávega com bois; torreira; 2013)
trago no corpo o sal do verão nos olhos bailes de mar outono dentro de outono continuo virá o oiro semeado nas vinhas que não verei porque longe do mar tudo o que é longe do mar é longe de mim até estas palavras o são cada vez mais
(recriação de um lanço de xávega com bois; torreira; setembro; 2013)
a solidão do a impossível amar sem mar
(recriação da xávega com bois; espinho; 2013)
sem tempo
é tempo do tempo
depois do tempo
tempo lembrado
onde fui
dentro do que foi
tempo reconstruído
o meu tempo
tempo guardado
tempo oferecido
sem tempo
(torreira; 2013)
mergulho no tempo
tudo o que sou
fui para ser
gostar do que sou hoje
é aceitar o que fui
no tempo que me coube
há bois na praia
gestos e fazeres recriados
memória viva
olhar o ontem
é ver mais além
é ser de novo
mergulho no tempo
refresco-me de mim
(torreira; recriação da xávega;2013