“O Museu Marítimo EXEA é uma instituição permanente sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público 24h, que através da investigação, promove a conservação, comunicação e exposição dos patrimónios material e imaterial associados à relação do ser humano com o Atlântico a partir do Extremo Oriental das Américas, tendo por finalidade a educação, o estudo e o deleite.
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A missão do Museu é promover o conhecimento das relações humanas com o Atlântico, tendo como enfoque a preservação, comunicação e as diversas formas de expressões do patrimônio cultural marítimo que foram essenciais à formação da memória marítima atlântica.”
na foz do mondego rádio, na figueira da foz, conceição ruivo é autora do programa “pinceladas”, espaço áudio onde conversa sobre arte
nos dias 1 e 2 de dezembro de 2018, a conversa decorreu em torno do livro “quando o mar trabalha”
obrigado conceição ruivo por esta oportunidade, obrigado sansão coelho pela coordenação e obrigado foz do mondego rádio pela eficiência e qualidade da produção do registo áudio, de que aproveitei parte para a produção deste vídeo, com algumas das fotos que integram o livro
apresentação realizada no auditório municipal da figueira da foz, integrada nos “7Sentidos”- Festa do Teatro e da Fotografia” organizada pelo Pateo das Galinhas – Grupo Experimental de Teatro.
a apresentação do livro foi feita por antero urbano e as falas interpretadas por actores do pateo: helena adão, ligia bugalho, filipa almeida, vitor silva e rui féteira.
o apoio da divisão da cultura da câmara municipal da figueira da foz, nomeadamente a disponibilidade de anabela zuzarte e da equipa técnica do auditório foi fundamental e inesquecível.
a todos os que estiveram presentes, ou por motivos inesperados não puderam estar, um grande abraço
(do evento fica o registo feito pelo amigo santos silva e editado por mim)
em 2018, o murtoseiro diamantino moreira de matos promoveu e organizou três sessões subordinadas ao tema “varinas”.
deu-lhes a designação genérica de “varinas dos pregões” sendo que cada sessão teve desenvolvimentos subordinados a temas diferentes, caracterizados no subtítulo da sessão.
assim, no dia 1 de agosto, a sessão designou-se “vivinha a saltar”, no dia 29 de agosto “a canastra dos artistas” – 1º lanço e, a terminar, no dia 26 de outubro “a canastra dos artistas” – 2º lanço.
foi neste 3º momento que fui convidado pelo promotor, organizador e autor do evento, diamantino moreira de matos, para participar dizendo poesia do meu livro “quando o mar trabalha” e fazê-lo com a companhia de outros amigos que diriam poemas do livro.
do momento poético deste evento, realizado no auditório municipal da murtosa e o primeiro das comemorações dos 92 anos do município da murtosa, fica o registo possível.
obrigado diamantino pelo saber, a arte e a amizade. como diziam os antigos: bem hajas
(nota: a foto de abertura do vídeo é da autoria de outro grande amigo, camilo rego. um muito obrigado e um grande abraço, amigo)
nesta sessão foi também visionado o registo por mim feito em 2016 com a emília russa e olívia borras, que de novo publico
( para melhor entendimento do texto primeiro ver o vídeo da apresentação do livro na torreira e depois ler a “notícia” digitalizada )
in “Concellho da Murtosa” de 31 da agosto de 2018
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as pérolas-primas do primo ou as ppp’s do “Concelho da Murtosa”
quando me disseram estranhei, quando contei estranharam também mas, quando li, entendi.
tinha sido notícia no “Diário de Aveiro” e no “Notícias de Aveiro”, tinha de ser também no jornal da terra e pronto, havia que escrever algo, mesmo não conhecendo o livro, mesmo não tendo estado na sessão de lançamento – o artigo não é assinado, logo é da responsabilidade ou autoria do editor. havia, no entanto, o vídeo e, deduzo, foi a partir daí que a “notícia” foi escrita.
agora vamos a ela.
comecemos pela foto, é a cores e retrata uma cena da recriação da xávega em 2013, na torreira – a foto não é minha, o livro é a preto e branco e o seu conteúdo muito anterior.
“A memória de um povo faz-se pela cara das gentes” – sublinhado meu –, assim se intitula a “notícia”, deve de ter sido escrito depois de uma ida ao festival do bacalhau em ílhavo.
o título do meu livro é em minúsculas – todo o livro é em minúsculas, toda minha escrita é em minúsculas – e mal começa uma notícia quando a primeira letra é um erro, nesta porém a seguir há de tudo – erros de português, erros de impressão, falhas de revisão, citações mal feitas, corte e cola sem critério. apetece dizer que se alguém quiser aprender “como não fazer” pode começar por aqui.
alguns exemplos: “valeu apena”, em vez de “valeu a pena”, “meio bisavô” em vez de “meu bisavô”, “domingos josé cravo (gorim)” passa a “Domingos José Cravo”. se me citam usem, pelo menos, o meu modo de escrever. os textos entre aspas na “notícia”, citações do livro, não sabem o que é o respeito.
quanto aos delírios que vão surgindo, talvez por problemas de audição, organização interna ou o velho “tenho de despachar isto”, desafiam a criatividade de alguns dos melhores humoristas do nosso país. apesar de anexar a “notícia” na íntegra, não quero deixar de reproduzir alguns nacos que mais me fizeram rir e que resultam de colagens feitas pelo autor da “notícia”:
“ … as fotos de 1972, nunca saíram da Murtosa, foram todas feitas aqui, vieram da Murtosa.”
“ … fui somando memórias e fui e consegui a minha maior realização….”
“ … é o que eu deixo à Torreira, foi feito em França, fiz questão que isto ficasse bem, em França…”
enfim…. há mais mas eu gosto muito destes.
há, porém, o início de um parágrafo em que perco a vontade de rir porque, e agora cito o autor da “notícia”, se pode ler “ Um livro a três tempos, só tem piada se as fotos forem vistas com as palavras ao lado…”. poupem-me, há piada no livro? só para alguém que quer gozar comigo ou com aqueles que fotografei ou com os familiares dos retratados falecidos – mais de 40.
penso que o “Concelho da Murtosa” terá um revisor de textos. será que estava de férias? será que não quis rever este? ou será que reviu mesmo e quis deixar assim? qualquer das hipóteses não o deixa ficar bem.
peço a todos que leiam, ou releiam, o artigo que reproduzo. aos que estiveram presentes na sessão de lançamento na torreira que comparem com o que ouviram e aos que compraram o livro, e já foram muitos, que vejam se esta “notícia” tem alguma coisa a ver com o livro que compraram.
obrigado a todos os amigos que, com as suas encomendas e compras directas, fizeram com que em menos de um mês a 1ª edição do livro esgotasse.
está neste momento em fase de preparação uma segunda edição, já que as vendas não resultaram de grande esforço de divulgação para além do facebook e das apresentações na torreira e praia da tocha.
estão previstas mais apresentações em cantanhede e ovar e no dia 4 de novembro na figueira da foz.
se foi bom fazer o livro, uma alegria emocionante senti-lo, a forma como tem sido solicitado, aceite e comentado por quem o comprou é uma satisfação enorme – valeu a pena.
de serpa a guimarães, de israel a madrid, o mar trabalha.
as encomendas com identificação completa deverão ser feitas para o mail ahcravo98@yahoo.com