“quando o mar trabalha” na murtosa


em 2018, o murtoseiro diamantino moreira de matos promoveu e organizou três sessões subordinadas ao tema “varinas”.

deu-lhes a designação genérica de “varinas dos pregões” sendo que cada sessão teve desenvolvimentos subordinados a temas diferentes, caracterizados no subtítulo da sessão.

assim, no dia 1 de agosto, a sessão designou-se “vivinha a saltar”, no dia 29 de agosto “a canastra dos artistas” – 1º lanço e, a terminar, no dia 26 de outubro “a canastra dos artistas” – 2º lanço.

foi neste 3º momento que fui convidado pelo promotor, organizador e autor do evento, diamantino moreira de matos, para participar dizendo poesia do meu livro “quando o mar trabalha” e fazê-lo com a companhia de outros amigos que diriam poemas do livro.

do momento poético deste evento, realizado no auditório municipal da murtosa e o primeiro das comemorações dos 92 anos do município da murtosa, fica o registo possível.

obrigado diamantino pelo saber, a arte e a amizade. como diziam os antigos: bem hajas

(nota: a foto de abertura do vídeo é da autoria de outro grande amigo, camilo rego. um muito obrigado e um grande abraço, amigo)

nesta sessão foi também visionado o registo por mim feito em 2016 com a emília russa e olívia borras, que de novo publico

 

11 de setembro


pensamos ou ouvimos e vemos logo…..

a 11 de setembro de 1973 pinochet derrubava o governo de salvador allende, assassinado no assalto a la moneda. quem estava por detrás?

a morte nas torres gémeas, foi rápida e insentida para a grande maioria, o terror é indesculpável, mas alguém se lembra das mortes lentas e sofridas a que foram sujeitos os chilenos pelos seus carrascos instruídos pela CIA?

que os carrascos de 1973 se armem em mártires quando foram os pais do terror em toda a américa latina, apoiando por todos os meios as ditaduras e os torcionários por si impostos é, no mínimo, a imagem da sociedade cínica em que vivemos.

por isso, hoje, aqui, ao contrário das televisões e da morte em directo, espectáculo mórbido ao estilo de hollywood, fica uma singela homenagem aos mártires do 11 de setembro de 1973 e aos seus dois símbolos: salvador allende e vitor jara (a quem cortaram primeiro as mãos para que não pudesse tocar e só depois mataram)