que poemas te posso escrever amor neste tempo em que as árvores se despem e eu me visto com as folhas que lhes arrancaram
gralheira
memórias da gralheira (1)

serra da gralheira; covas do monte; 2008
memória_04062010

macieira; serra da gralheira; 2008
memória_27052010

serra da gralheira; macieira; 2008
memória de macieira

serra da gralheira; macieira; 2009
memória_03042011a

covas do monte.serra da gralheira; s.pedro do sul; 2008

covas do monte.serra da gralheira; s.pedro do sul; 2008
exíguas casas

macieira – serra da gralheira – s. pedro do sul -2009
exíguas casas
rudes paredes
sobre folhelho os corpos
cortante o frio
neles entranhado
e… partiram
memórias da gralheira
mal dormidos
o tempo parou
o tempo parou
no umbral da porta
só a luz passou
coada, finíssima
tudo cobre
com a patine do tempo
em que o tempo
parou
tempos houve
em que fogo
gente, sopa
mesa, vinho
pão, calor
tempos
parcos de haver
fartos de partir
foram-se
levando com eles
a memória
e o tornar
parou o tempo
no exacto momento
em que a porta
passaram
prometendo
a si mesmos
que um dia
quem sabe
outra casa
farta e nova
ali fariam
não voltaram
para onde foram
aí ficaram
e o tempo
o tempo parou
(macieira; serra da gralheira; s.pedro do sul)