(um homem que parte, a memória que fica)
tinha a ria no coração o céu por dentro dos olhos há um moliceiro à sua espera algures
(um homem que parte, a memória que fica)
tinha a ria no coração o céu por dentro dos olhos há um moliceiro à sua espera algures
à memória do ti manel trabalhito
(fica sempre uma marca do pescador nas águas onde pescou este brilho é o teu manel é o de todos os que já não)
hoje só me saem das mãos seixos rolados apanhei-os no mar e quero lançá-los à ria ali onde a tua bateira manel ficar assim a olhar os círculos onde o teu rosto boa noite manel