(praia de mira; 2008)
fotografia
a fala dos retratos_18
a fala dos retratos_10
a fala dos retratos_8
a fala dos retratos_2
a fala dos retratos
postais da minha coimbra_17
memória_14042011
à memória do ti manel trabalhito
(fica sempre uma marca do pescador nas águas onde pescou este brilho é o teu manel é o de todos os que já não)
hoje só me saem das mãos seixos rolados apanhei-os no mar e quero lançá-los à ria ali onde a tua bateira manel ficar assim a olhar os círculos onde o teu rosto boa noite manel
a memória dos dias 18012012
posso?

maravilha esta música nas janelas escrita pela chuva quando a água cai do céu fico assim parada no tempo de sentir tudo vontade de mãos para além do vidro onde a terra as chama desejo de sentir no corpo a escrita da chuva nas poças de água os pés a correrem sem mim mãe quando chove apetece-me abrir a porta e ir dançar ao som desta música de água que o céu deixa cair posso?
esboço do agostinho
a fotografia o esboço.

torreira; agostinho canhoto; 2013
o tempo escrito no grito
os amigos estão para além
da imagem que deles fizemos
são muito mais que uma foto
nela apenas o que deles vemos
sentimos julgamos saber
o agostinho é o pescador
é todos os que têm casa no mar
que a terra é perigosa
o agostinho é o agostinho
a foto é apenas um pouco dele
ou melhor é ele dentro de mim
nada mais que um esboço
depois da obra