para walmir chagas


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também eu não sei
que coisa é o homem
carlos
comungar esta ignorância
com um homem como você
é um privilégio
 
mas eu sinto
quando um homem
tem assunto
 
como se escreve no português
de vocês que eu vou usar aqui
 
eu senti que walmir tinha assunto
você devia ter conhecido walmir
carlos
 
você devia
mas você não conheceu
digo eu
e sobrou para mim
falar de walmir
 
olhe melhor pensando
deixemos que seja walmir
a falar de walmir
 
ele fala sem palavras
precisa ver
 
(sam; figueira da foz; 15 março 2019)

 

“beto do bandolim” em 21/03/2019

“beto do bandolim” em 21/03/2019


no âmbito da sam – semana arte mulher – 2019, na figueira da foz, a animação musical nos jardins de inverno do cae, ficou a cargo da banda “beto do bandolim”.

composição da banda neste show:
 
bandolim: adalberto cavalcanti (beto do bandolim)
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percursão – wilmar chagas
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viola – bruno pereira
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vozes –  geraldo maia e clarisse fernandes
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ao longo da semana deu três espectáculos, todos eles com reportórios diferentes, no primeiro fotografei, o segundo e o terceiro, com autorização do beto, filmei.
 
com equipamento básico para gravações em zonas de luminosidade uniforme, o registo é o possível com a qualidade que se pode ver. mas era bom demais para se perder.
 
nesta gravação utilizei outra máquina mas mesmo assim os resultados não foram famosos.
 
se não gostarem da imagem, fechem os olhos e oiçam, vale a pena

maria antónia palla na sam 2019

maria antónia palla na sam 2019


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Maria Antónia Palla nasceu no Seixal, em 1 de Janeiro de 1933, numa família laica, republicana e liberal que lhe transmitiram os valores da Liberdade, Igualdade e Fraternidade que têm norteado a sua vida. É casada, tem um filho e dois netos.

É licenciada em Ciências Histórico- Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa.


O jornalismo foi a sua única profissão. Trabalhou em diversos jornais, revistas e televisão, tendo-se destacado no tratamento de temas culturais e sociais.


Como cidadã empenhada na política, participou em todas as campanhas eleitorais antes e depois do “25 de Abril“.


Defensora apaixonada da liberdade de pensamento e de imprensa, foi a primeira mulher a ocupar o lugar de vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas e a primeira que assumiu a Presidência da Caixa de Previdência dos Jornalistas, cargo que desempenhou durante doze anos, até ao encerramento daquela instituição por um Governo socialista. Foi membro eleito do Conselho de Imprensa.


Interessada desde sempre pelos direitos das mulheres, participou activamente na campanha pela legalização do aborto.


Foi uma das fundadoras da Liga dos Direitos das Mulheres e da Biblioteca Feminista Ana de Castro Osório, núcleo especializado da Biblioteca Municipal de Belém, a segunda que existe na Europa, enquadrada num espaço público.


Defensora do acesso de todos os Povos à Democracia foi uma das fundadoras do Fórum Português para a Paz e Democracia em Angola que tem prestado apoio às forças democráticas daquele país.


Em Portugal, continua a participar civicamente em diversas acções a favor da cultura e direitos humanos.


É comendadora da Ordem da Liberdade.

http://sibila.pt/biografias/maria_antonia_palla.html

na SAM 2019, fo-lhe entregue o “Prémio Maria Barroso – Jornalismo pela Paz e pelo Desenvolvimento”

do evento aqui fica o registo considerado relevante pelo editor