“A REBENTAÇÃO DAS ÁGUAS” de rui miguel fragas – lançamento


no sábado dia 26 de junho de 2021, decorreu no auditório do museu santos rocha, na figueira da foz, a apresentação do mais recente livro de rui miguel fragas, ” A REBENTAÇÃO DAS ÁGUAS”.

do evento fiz o registo integral.

poesia de sempre e para sempre


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Luís Machado encerrou a exposição “Escritores, Memórias e Olhares” de Fernando Bento, com um recital de poesia
 
A exposição de fotografia de Fernando Bento “Escritores, Memórias e Olhares”, patente na sala 3 do Centro de Artes e Espectáculos desde 8 de novembro de 2019, constituída por 25 fotografias a preto e branco de diversos escritores nacionais, encerra ao público dia 02 de fevereiro com a realização do recital “Poesia de Sempre para Sempre”.
 
O recital realizou-se pelas 15h30, no Auditório Municipal, dinamizado pelo escritor Luís Machado, secretário-geral da Associação Portuguesa de Escritores e curador da exposição.
 
A iniciativa contará também com a participação de Rui de Matos, que fará o acompanhamento musical da declamação dos poemas, da autoria de Fernando Pessoa e de outros grandes nomes da literatura portuguesa.
 
Sobre a exposição
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Fotografia de Fernando Bento
 
“Estes rostos de escritores, propostos por Fernando Bento, suscitam um encadear de ideias e até um eternizar de memórias. Por trás de uma fisionomia humana há sempre uma história e uma memória. Se pensarmos assim, percebemos que o fotógrafo de que falamos não se limita a fixar e a reproduzir imagens. Ele capta, para além da máscara, a expressão dos gestos, revelando sentimentos e identificando emoções.”
 
(informação retirada da página do município da figueira da foz)
o registo

josé santos silva ou “uma vitória do diabo”

josé santos silva ou “uma vitória do diabo”


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62 anos de idade, mais de 40 a trabalhar no museu santos rocha na figueira da foz, josé santos silva – o santos silva, como o tratam os amigos – é uma caixinha de surpresas e ele próprio um museu vivo.
com muitos e variados interesses e conhecimentos, “ajuntar” diabos é, há muitos anos, um dos seus interesses.
entre julho e novembro de 2019, está patente no museu santos rocha, na figueira da foz, um conjunto de mais 80 diabos nas mais variadas “encenações”.
a exposição leva o título “A [F]figueira tem o DIABO à beira”
homem de ideias, santos silva é um provocador dos diabos

 

teolinda gersão e francisco simões nas “5as de leitura”


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teolinda gersão e francisco simões

 

Teolinda Gersão
Estudou nas universidades de Coimbra, Tübingen e Berlim, foi leitora de português na Universidade Técnica de Berlim e professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa, onde ensinou Literatura Alemã e Literatura Comparada. A partir de 1995 passou a dedicar-se exclusivamente à escrita literária. Viveu três anos na Alemanha, dois anos em São Paulo, Brasil, e conheceu Moçambique, onde se passa o romance A árvore das palavras (1997). Foi escritora-residente na Universidade de Berkeley em 2004. É autora de vários livros de ficção, traduzidos em 11 línguas. Foram-lhe atribuídos os seguintes prémios: por duas vezes o Prémio de Ficção do PEN Clube (O silêncio, 1981, e O cavalo de sol, 1989), o Grande Prémio de Romance e Novela da APE (A casa da cabeça de cavalo, 1995), o Prémio Fernando Namora (Os teclados, 1999), o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco (Histórias de ver e andar, 2002), o Prémio Máxima de Literatura (A mulher que prendeu a chuva e outras histórias, 2008), o Prémio da Fundação Inês de Castro (2008), o Prémio Ciranda e o Prémio da Fundação António Quadros (A Cidade de Ulisses, 2011), o Prémio Fernando Namora (Passagens, 2014) e o Prémio Literário Vergílio Ferreira 2017 pelo conjunto da sua obra. Quatro dos seus livros foram adaptados ao teatro e encenados em Portugal, Alemanha e Roménia.Dois dos contos deram origem a curtas metragens e está a ser feita uma longa metragem a partir do romance Passagens.O seu livro mais recente é Prantos, Amores e Outros Desvarios (2016).Vive em Lisboa.
Francisco Simões
1946 –Nasce em Porto Brandão, Almada
1965 – Conclui curso da Escola de Artes Decorativas António Arroio
1966 – Inicia a actividade gráfica com o pintor Mário Costa
1967 – É bolseiro da O.C.D.E. em Roma, Turim, Novara, Verona e Milão
1968 – Trabalha no Museu do Louvre a convite de Germain Bazin
1969 – Vai viver para o Funchal onde inicia a carreira docente e o curso de escultura da Academia de Música e Belas Artes de Madeira
1972 – É Director da Escola Preparatória da Ribeira Brava
1974 – Conclui o curso de escultura e é nomeado membro da Comissão Directiva do Museu da Quinta das Cruzes no Funchal
1975 – Regressa a Lisboa e é responsável pedagógico do Serviço Cívico Estudantil do Ministério da Educação e Cultura
1976 – É eleito vereador da Câmara Municipal de Almada
1980 – Cessa funções autárquicas e dedica-se à actividade escultória e pictórica em simultâneo com a docência
1987 – É-lhe concedida uma bolsa pelo Ministério da Educação a fim de se dedicar em exclusivo a projectos de escultura e pintura
1989 – É nomeado consultor de Artes Plásticas para o projecto A Cultura começa na Escola
1990 – Colaborador do J.L. (Jornal de Letras Artes e Ideias)
1991 – Instala a sua residência e atelier em Sintra
1992 – É nomeado pelo Ministério da Educação membro do grupo de trabalho de Humanização e Valorização Estéticados Espaços Educativos
1992 – Obtém a carta de residente em França
1996 – A Escola Secundária do Laranjeiro passa a chamar-se Escola Secundária Francisco Simões
1996 – É-lhe atribuída a Medalha de Mérito Cultural pelaCâmara Municipal de Oeiras
1997 – É nomeado assessor do Secretário de Estado da Administração Educativa
1998 – É nomeado assessor do Ministro da Educação
1999 – É-lhe atribuída a Medalha de Mérito Cultural pela Câmara Municipal de Sintra
2005 – Cessa funções como membro do projecto Valorização Estética dos Espaços Educativos
2006 – Reforma-se do ensino público e cessa funções no Ministério da Educação
(no mesmo link poderá ser encontrada a lista exaustiva de obras, exposições individuais e colectivas)no dia 9 de fevereiro de 2017, na sala de exposições itinerantes do museu santos rocha, na figueira da foz, teolinda gersão e francisco simões, falaram de arte e mostraram que, por vezes, “é tão bom estar vivo aqui” e assim se registou