inventa palavras
sonhos
caminhos
nunca sonâmbulos
correm rios
vivos sob varandas
onde uma terra
chora
uma sereia em jerusalém
não há bermas
nas estradas por onde anda
canta lendas
de um povo
uma magia de aromas
quentes
onde denúncias
se pressentem
confessa-se doente
sofre de não saber
dizer não
é de causas
e causa engulhos quando
escreve
mas sobretudo ama
a mulher chama-se
matilde