
a carregar a rede para zorra está o joão bastos ajudado pelo carlos tavares, o alfredo amaral faz uma pausa
poderia ser esta uma definição das gentes da torreira: da ria ao mar, do mar à ria, de portugal para outros mares, outras terras.
gente de andar, mestres em barcos de pesca longínqua, em frotas de outras países, emigrantes onde o trabalho compensa, os pescadores da torreira quando regressam a férias, só conhecem um caminho: aquele onde passaram os melhores e piores da sua vida, no mar a trabalhar na xávega.
o tempo passa salgado
(torreira; companha do marco; 2010)