reedição da memória


andar à vara_ ti abílio “carteirista”

os gestos repetem-se
a vara enterra-se
no fundo da ria
e o homem máquina,
o moliceiro,
empurra o barco
à força de braços e pernas

centenária forma
de navegar
quando o vento
morre
e nem a brisa
espreita

(torreira, 2010)

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