
foi, sem dúvida, a melhor recriação a que até hoje assisti. estão de parabéns a organização e o magnífico dia que tão bem contribuiu para que tudo corresse bem.
refira-se que, à excepção da utilização dos bois, como força de tracção, das vestes dos participantes e dos primeiros momentos do largar (a remos durante mais tempo que o que hoje se usa), tudo o mais é actual.
foram muitos os que quiseram assistir a esta recriação, a praia estava cheia como se agosto fosse, e não era …..
ficam, porém, aqui alguns “avisos à navegação”, como escreveu em tempos o meu grande amigo joaquim namorado.
1. seria conveniente criar uma zona cercada por cordas, no interior da qual a recriação ocorresse. só assim se evitaria que fotógrafos fotografassem outros e se tornasse quase impossível, obter um registo só com a recriação
2. porque não fazer recriações todos os anos, como em muitas outras praias, e não só em ano de eleições autárquicas e dentro do período eleitoral ( procurei no programa do partido que actualmente está no executivo da autarquia e não vi qualquer referência ao mar ou à xávega….)
3. aos participantes gostava de lembrar, sem os querer ensinar sobre o que quer que seja, que os bois que participaram na recriação não estão habituados a esta faina, pelo que violência gratuita sobre eles em nada beneficia a recriação e cria aversão, com razão, em muitos assistentes.
4. na torreira há 2 companhas, porque não juntá-las neste evento ou alternar, caso haja mais, a participação?
quanto às fotos que aqui deixo como testemunho daquilo a que assisti, representam aquilo que pude registar, uma vez que fui insultado e impedido de fotografar pelos dois donos da companha, antes da hora em que o evento se tornou público – tinha eu chegado com 1h30m de antecedência – e não autorizado a divulgação de fotos suas.
ficam assim, aqui, os registos possíveis e o agradecimento àquela murtoseira que se me dirigiu na praia e disse: “obrigado pelas suas fotografias, quando estamos tristes nos estados unidos e temos saudades da terra, vamos vê-las”. é também por eles que aqui estou.
nota: a sequência porque as fotos são apresentadas é a sequência natural dos acontecimentos: pôr o barco no mar, o ganhar do mar e o alar das calas















































henrique brandão