isabel baptista
olha as pedras
as runas nelas
inscritas
manuseia-as
há algo de estranho
no seu olhar
as pedras
colhi-as no meu rio
celtas os caracteres
rituais
escritos a sangue
são agora memória
e símbolo
de olhos fechados
apanhei uma pedra do cesto
com a runa do dia
o significado, perguntei
encontro e amor
de tudo isso se tinha feito
o meu dia
sorte?
coincidência?
que importa
a runa falou
e disse a verdade
