Os “porta-vozes” da cultura Avieira, elementos integradores do património imaterial Avieiro


No âmbito do Projecto Nacional da Cultura Avieira e na consequente inventariação do património imaterial avieiro, temos vindo a recolher vários testemunhos orais – histórias de vida – contadas por avieiros, na sua maioria muito idosos, que têm sido o suporte principal da forma de documentar o intangível desta cultura.

Estas histórias de vida integram peças de cancioneiro, lengalengas, rezas e mezinhas e várias narrações, entre lendas e contos populares que estavam em “risco de extinção”.

Esta forma de transmissão do conhecimento assume importância fundamental em todo o processo de salvaguarda do património cultural imaterial avieiro e de candidatura a património nacional imaterial e da Unesco.

Disso vos damos conta nas duas Folhas Informativas em anexo, do ponto de vista da contextualização dos processos de trabalho e de construção de portefólios. A leitura de ambas é complementar e justifica pequenas repetições de excertos de textos. À sua autora, Lurdes Véstia, apresentamos os nossos sinceros agradecimentos.

 O Gabinete de Coordenação

(Projecto de candidatura da cultura Avieira a património nacional imaterial e da Unesco)


Cultura Avieira – Um património, uma identidade

FOLHA Nº06-2012_Candidatura à Lista Representativa da UNESCO

FOLHA Nº07-2012_Porta-vozes da memória Avieira

O trabalho voluntário, base da reabilitação da aldeia avieira do Patacão, em Alpiarça


Os trabalhos de reabilitação desta aldeia decorrem desde há dois anos, envolvendo sempre cidadãos voluntários, num sábado por mês.

No sábado dia 21 de janeiro de 2012, direta ou indirectamente, ali estiveram envolvidas 22 pessoas. Participaram pescadores avieiros, que representaram diferentes aldeias: Azeitada/Benfica do Ribatejo (Almeirim), Porto da Palha (Azambuja), Palhota (Cartaxo) e obviamente Patacão (Alpiarça).

Desde 2010 até Janeiro de 2012 foram ali oferecidos à comunidade 170 (cento e setenta) dias de trabalho-homem. Vale a pena visitar o local para perceber o que ali está a ocorrer. Damos o exemplo em fotos publicadas na presente Folha, do antes e do depois, assim como de zonas do dique recuperadas às silvas e às figueiras bravas.

À autora desta Folha, Lurdes Véstia, apresentamos os nossos sinceros agradecimentos.

O Gabinete de Coordenação

(Projecto de candidatura da cultura Avieira a património nacional imaterial e da Unesco)

Cultura Avieira – Um património, uma identidade

 

FOLHA Nº05-2012_Voluntariado no projecto dos Avieiros

O último barco Avieiro da Chamusca


Num dos nossos encontros com a família Grilo, avieiros da Chamusca, surgiu o apontamento que agora apresentamos em Folha Informativa.

Trata-se da construção do “último barco avieiro”, do Sr. Jaime Grilo, conforme nos informou. Descobrimo-lo por acaso, na sequência da nossa visita à Chamusca, para assistirmos ao espectáculo “Tejo, Cais da Lezíria”, onde travámos conhecimento com o Sr. Presidente da Câmara e, posteriormente, com o Sr. Jaime.

Poderá não ser o “último barco avieiro” a ser lá construído, e não o será certamente, mas o Sr. Jaime assume-o como o “último da sua vida”. É uma pequena homenagem a esta família que tão calorosamente nos acolheu, aquando das nossas visitas em busca de “emoções dos avieiros”.

Aos autores desta Folha, Ana Paula Pinto e Carlos Vitorino, apresentamos os nossos sinceros agradecimentos.

O Gabinete de Coordenação

(Projecto de candidatura da cultura Avieira a património nacional imaterial e da Unesco)

 FOLHA Nº04-2012_O último barco Avieiro da Chamusca[1]

A bateira Avieira, como membro da família das bateiras


 

Na Sociedade de Geografia de Lisboa, celebrou-se o tradicional Dia Nacional do Mar. O tema central das comemorações centrou-se na bateira Avieira. Foi um acontecimento relevante para o projecto de candidatura da cultura Avieira a património nacional imaterial e da Unesco, que decidimos publicar, evidenciando a bateira Avieira e uma comunicação sobre as bateiras nacionais, de autoria do Sr. Arquitecto Carlos Mateus de Carvalho.

Decidiu-se publicar esta Folha com esta comunicação, deixando para uma data posterior a publicação de outra importante comunicação sobre a bateira Avieira, feita neste Dia Nacional do Mar pelo Sr. Arquitecto Fernando Simões Dias, que tem dedicado os últimos anos a pesquisar sobre este valioso património cultural dos Avieiros.

Ao Sr. Arquitecto Carlos Mateus de Carvalho apresentamos os nossos agradecimentos por nos ter autorizado a publicação da sua comunicação.

O Gabinete de Coordenação

(Projecto de candidatura da cultura Avieira a património nacional imaterial e da Unesco)

Cultura Avieira – Um património, uma identidade

representações de bateiras

FOLHA INFORMATIVA 032012

SOBRE ALGUMAS EMBARCAÇÕES QUE NAVEGAVAM NA LAGUNA DE AVEIRO,

e não só…

FOLHA Nº03-2012_As Bateiras-genealogia, tipologias, distribuição[1]

A IMPORTÂNCIA DA REABILITAÇÃO DA ALDEIA DO PATACÃO


FOLHA INFORMATIVA Nº02-2012

(reprodução da newsletter)

Decorrem os trabalhos de limpeza da aldeia Avieira do Patacão, em Alpiarça, dinamizados pela AIDIA – Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça. Os trabalhos decorrem há cerca de dois anos, envolvendo sempre cidadãos voluntários. No ano de 2010 foram lá oferecidos 80 dias de trabalho-homem e no ano de 2011 foram oferecidos 70 dias de trabalho-homem, o que perfaz até hoje 150 dias de trabalho voluntário para limpar a aldeia histórica e o próprio Patacão. A Câmara Municipal de Alpiarça cedeu maquinaria, sem a qual os trabalhos não se teriam desenvolvido tão rapidamente.

A aldeia começa a mostrar a sua face limpa, porque num sábado em cada mês estas pessoas prescindiram do seu descanso para cumprirem com uma missão cívica e cultural. Por lá vão continuar, um sábado de cada mês, até que a aldeia esteja completamente limpa.

No dia 17 de Dezembro de 2011, cumpriu-se mais um sábado de trabalho voluntário. Conseguiu-se juntar nove pessoas para continuar a limpar a aldeia abandonada, e alagar a maracha do Tejo. Contou-se com a colaboração dos bombeiros municipais de Alpiarça, que vieram assistir a uma queimada controlada dos resíduos de vegetação que praticamente “engoliu” a aldeia e que agora houve que remover integralmente, o que ocorreu neste dia.

Aproveitou-se o dia também para alagar, ou tombar, salgueiros na maracha do rio Tejo – na zona do Patacão – como forma de proteger as margens da erosão das cheias e defender as terras da lezíria ribatejana.

Dos voluntários, quatro eram pescadores Avieiros. Aproveitámos a sua presença para os entrevistar. Os seus testemunhos de vida e de trabalho deram origem à presente Folha Informativa.

 O Gabinete de Coordenação

(Projecto de candidatura da cultura Avieira a património nacional imaterial e da Unesco)

 
Cultura Avieira – Um património, uma identidade

Entrevista com Avieiros 111217[1]

O Tejo e a Poesia – PERCURSO CAMONIANO


transcrição da newsletter

Com este texto se encerra o conjunto de Folhas dedicadas às II Jornadas Europeias do Património.

Segundo os autores “Constância, sem dúvida que aposta na divulgação do seu nome, na preservação e valorização do seu património histórico e cultural; mas não esquece a riqueza paisagística, nem a promoção do meio envolvente, apostando em atividades lúdicas, recreativas e culturais, onde o ambiente natural é cenário privilegiado. Um concelho que, preocupado com a “fragilidade” do passado, desenvolve procedimentos com vista à sua preservação no presente para existência futura.

Em Constância, a cultura e o lazer caminham de mãos dadas. É possível a visita a uma exposição de pintura depois de um passeio pedestre nos campos, ou uma descida de canoa; tal como é possível percorrer as ruas acompanhando uma peça de teatro que se desenrola em diferentes cenários da vila”.

Com este conjunto de relatos evidenciámos alguns detalhes importantes que permitem caracterizar melhor o espírito das gentes taganas e a enorme riqueza patrimonial, cultural e turística desta tão surpreendente região.

 O gabinete de coordenação

(Projecto de candidatura da cultura Avieira a património imaterial nacional e da UNESCO)

 


Cultura Avieira – Um património, uma identidade
 
 

O Tejo e a poesia – ECOCONSTÂNCIA


o tejo e a poesia

(transcrição da newsletter)

Publicamos hoje uma Folha Informativa dedicada a um passeio no Tejo, na zona de Constância, a Vila Poema.

Trata-se da continuação das anteriores Folhas dedicadas às II Jornadas Europeias do Património e que os nossos colaboradores Ana Paula Pinto e Carlos Vitorino aproveitaram para nos dar conta, a partir de imagens e de textos que reflectem a sua sensibilidade para a importância cultural e turística dos eventos aí ocorridos.

A próxima Folha Informativa será dedicada ao Percurso Camoniano e fechará o ciclo destas II Jornadas Europeias.

 O gabinete de coordenação

(Projecto de candidatura da cultura Avieira a património imaterial nacional e da UNESCO)


Cultura Avieira – Um património, uma identidade

 

FOLHA Nº36_O Tejo e a Poesia – ECOCONSTÂNCIA[1]

 

o tejo e a poesia_pedra sobre pedra


PEDRA SOBRE PEDRA

(transcrição da newsletter)

Na continuação dos relatos resultantes das experiências que os nossos colaboradores viveram em Constância, a Vila Poema, publicamos hoje uma Folha dedicada a um percurso pedestre pelas ruas e pontos históricos de Constância, realizado no dia 25 de Setembro e integrado nas comemorações do Dia Mundial do Turismo e II Jornadas Europeias do Património, promovidas pela Câmara Municipal, percorrendo as páginas da sua história escrita em “pedra”, neste extraordinário sítio sobranceiro ao Tejo.

Este é um dos locais que integram a Rota da Cultura Avieira.

 O gabinete de coordenação

(Projecto de candidatura da cultura Avieira a património imaterial nacional e da UNESCO)

 
Cultura Avieira – Um património, uma identidade

FOLHA Nº35_O Tejo e a Poesia – PEDRA SOBRE PEDRA[1]

o tejo e a poesia “campos de memória”


o tejo e a poesia "campos de memória"

(transcrição da newsletter)

Esta Folha trata do relato dos percursos pedestres e culturais tendo como fundo a Vila Poema (Constância) e de todos os detalhes que lhe dão identidade única.

É uma Folha sobre as memórias desses campos e desse património. Segundo os seus autores, Ana Paula Pinto e Carlos Vitorino, “nos lagares das quintas que visitámos, a maquinaria inerte (…) espera melhores dias. Dias em que renasçam num museu vivo”…

De acordo com o seu relato, “o percurso pedestre pela parte norte do concelho de Constância inicia-se pela estrada junto ao Tejo. Um pouco à frente do cais, onde permanecem alguns barcos, propriedade da Câmara e do Sr. Sérgio, último avieiro destas “paragens”, tomamos uma estrada ainda mais estreita. Segue pela margem direita do rio, campo dentro…”

Aqui fica o registo destes percursos que nos ensinam a reconhecer as nossas raízes e que se incluirão na Rota da Cultura Avieira, que continuamos a construir.

 

O gabinete de coordenação

(Projecto de candidatura da cultura Avieira a património imaterial nacional e da UNESCO)

 

Cultura Avieira – Um património, uma identidade

FOLHA Nº34_O Tejo e a Poesia – CAMPOS DE MEMÓRIA

o tejo e a poesia_constância 2011


 

o tejo e a poseia_constância 2011

(transcrição da newsletter)

Assinalamos as II Jornadas Europeias do Património e o Dia Mundial do Turismo, em que participámos no mês de Setembro, em Constância, em actividades promovidas pela sua Câmara Municipal.

Por motivos da riqueza e da quantidade dessas actividades foi difícil encontrar o equilíbrio para relatar “ O Tejo e a Poesia” e as seguintes, sempre na perspectiva de obter o máximo de informação vivida.

A apresentação dessas actividades resultou num conjunto de 5 foto-textos que agora publicamos em forma de Folhas Informativas. Constituem partes do, digamos, documento inicial, ao qual se deu o nome genérico de “O Tejo e a Poesia”.

O documento inicial – por nós designado como Parte I, e que agora publicamos – corresponde ao seminário de sábado dia 24, que decorreu na Casa Memória de Camões, promovido em colaboração com a associação “Amigos do Tejo”.

Segue-se um conjunto de mais quatro Folhas, correspondentes às restantes “partes”, todas integradas nas II Jornadas Europeias do Património, celebradas em Constância:

Parte II: Campos de Memória – Percurso pedestre pelas quintas do concelho;

Parte III: Pedra sobre Pedra – Percurso pedestre e visita pela vila a locais de interesse histórico e cultural;

Parte IV: EcoConstância – Passeio fluvial com observação da fauna, da flora, e da sua relação com o património imaterial de Constância;

Parte V: Percurso Camoniano – Percurso nocturno ao Jardim Horto de Camões, Casa dos Arcos (Casa Memória) e alguns pontos da vila, com declamação de poesia e música quinhentista.

 

Gabinete de Coordenação

(projecto de candidatura da cultura Avieira a património imaterial nacional e da Unesco)

Cultura Avieira – Um património, uma identidade

 

 
publicação da newsletter nº33 do gabinete de coordenação