redonda a esperança
poisa sobre o mar
as bóias
aproximam-se de terra
a esperança cresce
o mar sempre o mesmo
a areia fervilha
corridas de bois
mulheres crianças homens
redonda a esperança
morta nas bóias
outro lanço
outra fome
a mesma labuta
a xávega
quanto tempo mais ?

És tudo o que aqui encontro….dizes tu e eu acredito…e o que encontro é beleza ,sensibilidade,cultura,sentido de humor…fico grata por ter acesso ao blog.Parabéns
O poema é lindo,comovente…adoro o mar mas vejo-o confortavelmente,livre de qualquer perigo…é abissal a diferença..acho que consigo pressentir o medo,a coragem,o desespero,o gosto.A foto do Zé do circo é fortissima!