como são tristes os dias
em que não crescem sonhos
um rio passa
poisada nele uma ave
que já não voa
que já não voa
“todo o artista quer ser músico”, nuno camarneiro
no dia 23 de maio de 2013, nuno camarneiro falou, no auditório da “lápis de memórias”, em coimbra, de si e da forma como se foram fazendo os seus livros.
depois de “no meu peito não voam pássaros”, um livro fascinante, “debaixo de algum céu” ganhou em 2012 o prémio leya. para um jovem autor, que mais pedir para ganhar um outro céu?
pela mão de maria do rosário pedreira aprender a voar não é fácil, mas que se chega ao céu, isso chega, assim se queira e possa.
parabéns nuno camarneiro.
aqui ficam os registos possíveis desse encontro:
clip 1
clip 2
clip 3
espero que gostem como eu gostei destes momentos de troca de
sucedem-se as ondas com frequências variáveis, 3,5,7, 9 …… entre cada sequência um momento breve de intervalo: o liso.
como me contou o arrais russo da cova gala, com frequências superiores a 7, dificilmente o barco se faz ao mar, pois o liso não é suficiente para o barco furar a barreira de mar.
é esta a primeira leitura que o arrais faz quando, noite ainda, assoma à duna e ouve o mar, ao ouvir lê-o e só um bom arrais sabe ler o que o mar escreve no ser das ondas.
(torreira; 2009)