Mês: Maio 2023
olhar as gentes do mar e da ria – uma parceria transatlântica (3)
"ergue-te mulher ergues-te mulher entre homens e não és menos sorris ao mar e ao suor não foges sangue de família salgado filha do mar irmã dos barcos das redes do grito de outro sexo serás porém não fraco ergue-te mulher" a escolha das fotos e do poema foi feita no estados unidos os amigos da terra, da terra são porque dela gostam e, por vezes, oferecem-nos prendas assim ficam na sombra porque sempre ficaram, são amigos muito especiais abraço-os mesmo se já partiram
“EQUULEUS” de jorge aguiar oliveira
“Poema XXIV” de rita tormenta
“onde tudo te foi negado …” de antónio canteiro
“Relatório e contas” de madalena de castro campos
memória de corridas de chinchorras (bateiras de bicas) a remos no são paio da torreira
todos os anos pelas festas do são paio da torreira se realizam várias actividades ligadas à ria : regatas de moliceiros e bateiras à vela e corrida de chinchorras a remos. nos anos em que registei estas competições, sempre a bordo de uma embarcação, a corrida de chinchorras a remos foi a mais emocionante. aqui ficam alguns registos desses momentos e que integrarão uma galeria no museu EXEA e no Google Arts
“O jardim” de elisabete marques
“No tempo em que, Fernando” de eugénio lisboa
Lembrando hoje o nonagésimo terceiro aniversário de Eugénio Lisboa
Para o Eugénio Lisboa que disse
o primeiro verso do poema
Por onde
a esperança
Eu quero uma estátua virada ao mar
uma estátua que se encha de sal
quando o vento caminhe
E que tome o tom verde das águas
e das algas que se lhe enrodilhem
junto às mãos e à face
Porque a única forma de ter uma estátua
é saber de antemão que ninguém
saberá quem ali se desfaz
Glória de Sant’Anna in Desde que o Mundo e 32 Poemas de Intervalo. Editorial Coop Divulgação Cooperativa, 1972 (p.91)