(henrique da bóia; torreira; anos 90)
há quanto tempo não sonho afinal o mar não é de vinho e o ti borras nunca foi à américa ficámos onde nascemos lembro-me de criança ainda ajudar a minha mãe na escolha do peixe ver no meu pai o eu de amanhã as dunas eram então o meu esconderijo agachado no seu ventre espreitava o futuro era o mar que me chamava