augusto água a lua


augusto água a lua

                                                    augusto água a lua
 

sei do meu fim

mas tu
crescerás
quando eu já não for

serás a minha memória
encher-te-ás de mim

quando te contemplarem
(na ânsia de infinito
que habita os homens)
sem o saberem
estarei lá

no ribombar das vagas
a minha voz a ecoar no tempo

(foto e poema do meu livro “quando o mar trabalha“)

regata de bateiras à vela – s. paio 2010


gaivotas da ria

por altura do são paio (8 de setembro) realizam-se na torreira 3 tipos de regatas:

– bateiras à vela

– bateiras a remo

– moliceiros

sendo a última a mais conhecida pela beleza dos barcos, as duas primeiras são um outro espectáculo. a regata das bateiras à vela, envolve muito mais barcos que a dos moliceiros, faz com que alguns dias antes as bateiras que estão equipadas com motor, comecem a ser adaptadas para a regata.

setembro ainda vem longe, mas à velocidade a que o tempo passa, não é tarde para começar a pensar em programar uma ida à torreira nesses dias. cá estarei para vos dar as datas de realização.

(torreira, setembro 2010)

quando o mar trabalha_incerto fruto


é este o fruto
que o mar dá

prateadas cores
rebrilhantes ao sol
falam de mar

aguardam o transporte
as caixas

atento o arrais
calcula o lanço

deu
não deu
volto hoje
espero outra maré

é este o fruto
incerto 
que do mar tiro

 (sabes das mãos e dos frutos? lembras-te do eugénio?)