nunca


bateira

bateira

 

 

sentou-se na margem dos dias

cerrou os olhos

sorriu

e

 

não

era ainda muito cedo

não sabia sequer se haveria um quando

para

 

levantou-se

sacudiu a roupa suja do pó do tempo

abriu bem os olhos

sorriu

e

 

ainda hoje abre caminhos

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