por mais que o escondas
o mais íntimo de ti
verá sempre a luz do dia
sabe-te
2005 foi o último ano de funcionamento da companha do manel dias, na torreira, que abriu falência no final da safra.
o s. pedro ficou em terra, no extremo sul da praia, junto ao final da estrada. ali permaneceu até que o falecido arrais zé murta o adquiriu, reparou e rebaptizou com o nome de “olá s. pedro”, dando assim alguma sequência ao “olá sam paio” de que era dono.
2009 foi o primeiro ano em que o “olá s. pedro”, recuperado pelo mestre felisberto, se fez ao mar com o seu novo dono.
mais tarde – ainda em 2009, segundo maria murta – e ainda em vida de zé murta, foi vendido a uma companha do pedrógão, onde ainda trabalha.
se ser radical é ir até à raiz das coisas, louzã henriques será radical por definição.
a análise que fez, durante cerca de duas horas, sobre a obra de abel botelho, numa das suas “conversas vadias”, na “lápis de memórias” em coimbra, a que chamou “cascalho literário”, leva-nos a percorrer todo um caminho de saber que cativa e enriquece quem teve a oportunidade de estar presente.
se cada homem é uma história, como já alguém escreveu, manuel louzã henriques, é um homem com história e que faz história com muitas histórias.
aqui fica o testemunho possível desses momentos
clip 1
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clip 5
clip 6