crónicas da xávega (362)


o que nunca lerás

torreira; 2013
 
o tempo que passou
há quanto tempo
no tempo parou
 
o beijo
primícia carícia
guarda ainda o teu sabor
 
o teu nome cravado
nos lábios sangra
 
iniciaste um tempo
que contigo acabou
 
há quanto tempo
o tempo parou 

Deixe um comentário