não sei
quantos somos
sei
que pagamos muito
não sei
quantos são
sei
que ganham muito
sei
que não pode
continuar assim
somos demais
a pagar tanto
sei
que não pode
continuar assim
são demenos
a ganhar tanto
do que sei
e do que não sei
se faz este país
sei
que somos muitos
não sei
para que serve
sermos assim
tantos

Simples e profundo teu poema. De uma atualidade assustadora, não apenas na nossa “terra mãe”, mais do outro lado do mar salgado também!