ir ao mar com a companha dos leais


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para fazer o registo foram seguidas regras de oiro:
o mar estar manso (vê-se no registo)
ser convidado pelo arrais
adoptar todas as medidas de segurança (colete)
o posicionamento dentro do barco foi junto ao castelo da proa, encostado ao vertente, para ter apoio e maior estabilidade, uma vez que não há condições para montar tripés e a câmara está nas mãos.
o registo só se inicia depois de o barco ganhar o mar, passado o momento de embate na água, que resultaria sempre mal no registo e durante o qual é necessário estar bem firmado no barco.
fiz apenas um pequeno corte no momento de arribar, em que tive de mudar de posição dentro do barco, vindo sentar-me no primeiro traste da proa. assim a duração do registo é a duração de “uma ida ao mar”.
sem locução e sem música de fundo, quem vê o registo coloca-se no lugar de quem registou e …. vai ao mar também.
o lanço, de acordo com a terminologia das companhas do norte, foi do tipo “mão abaixo”, ou seja a mão de barca fica a sul do reçoeiro.
o aparelho da companha dos reais
como todos os aparelhos de xávega, este compõe-se de três peças fundamentais: calas, mangas e saco, dos quais importa caracterizar calas e mangas.
calas
são compostas por 10 a 12 varais – rolos de corda com cerca 200 a 220 metros
mangas
manga do reçoeiro e manga da mão de barca: ambas com cerca de 300 a 400 metros
nota:
os arinques – bóias – são amarrados nos calões – dois – e outros dois, três varais a seguir ao calões.
nas companhas do norte apenas não amarrados dois arinques junto aos calões
aqui fica o registo

 

(praia da leirosa; agosto; 2019)

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