postais da ria (406)


gosto muito
de mínimas
máximas há que baste
por aí
sempre as houve

mas é nas mínimas coisas

que os olhos
que sabem ver
se perdem
que o coração
que sabe sentir
se afoga
que as mãos sábias
se encontram

são as mínimas coisas
que nos ferem e nos
alegram

por isso
cada vez mais gosto
muito de mínimas
torreira; cabrita alta; 2012