quem tem boca muitas vezes devia estar calado
(cabrita de pé; torreira; 2012)
postais da ria (485)
cabrita baixa
postais da ria (480)
limpar as palavras encontrar-lhes a essência bebê-las água são
(cabrita de pé; torreira; 2012)
postais da ria (477)
só sei que nada sou tudo o mais é fruto do momento
(cabrita de pé; torreira; 2012)
postais da ria (473)
há dias duros de roer pedras de ser
(cabrita de pé; torreira; 2012)
postais da ria (472)
amar é tratar por tu toda a humanidade
(mulher da ria; torreira; 2012)
postais da ria (467)
(para drummond) tinha uma flor no meio do caminho desviei-me no meio do caminho ficou uma flor
(cabrita de pé; torreira; 2012)
postais da ria (463)
a formiga parou para ouvir a cigarra o poema primevo
(cabritar; cabrita de pé; torreira; 2012)
postais da ria (461)
escrevo-te corpo descrevo-te perco-te encontro-me corpo sopro de
(apanha de bivalves; a chegada; torreira; 2017)
postais da ria (456)
a minha terra é o mundo a minha casa não tem paredes sequer é minha eu sou isso me basta e sê-lo é viver ser o outro
(cabrita de pé; cabritar; torreira; 2012)
postais da ria (445)
desliguei a máquina de pensar liguei a de lavar a roupa entretenho-me a estender ideias
(carregar berbigão para a lota; torreira; 2017)
ahcravo gorim Blog 