antónio trabalhito (barbeiro)_falecido
pescador
já meu avô o era
quando o meu pai o foi
eu começava a ser
gatinhava pela areia
ao colo de minha mãe
quando cansado
o mar sempre
corria então pela areia
atrás das redes gentes bois
ria-me com os peixes a saltar na lona
escondia-me na sombra dos barcos
sentava-me nas cordas
cadeiras minhas de criança
há quanto tempo…
hoje já eu fui
meu filho é
meu neto que será ?
(torreira, século XX)

O mar, sempre o mar..gostei muito!!!
Barbeiro eu, de coração
Inté-onde no areal bate
o mar, do nome fica o chavão
mas nem jeito nem ‘arte
tenho nem o mar
levará o meu maldito caixão
Barbeiro,eu,sem paixão…