“Escondo as palavras nos meus dedos”
Para que abrindo as mãos tu possas ver
O âmago da questão, os meus enredos
E ler
Que leias tudo em mim como num livro
Aberto em várias partes da floresta
Palavras a servir-te o aperitivo
Da festa
Calor que me aquece é benfazejo
Se o frio da tua ausência me congela
Serão tuas carícias um cortejo
Em linda aguarela
Escondo as palavras nos meus dedos
E mostro-te as mãos em concha feita
Para que explores os segredos
Da mais pura receita
Meu corpo que te sirva de lençol
Apenas na leveza duma aragem
Num raio que sem querer deixou o sol
Sem margem
Expia e aproveita todo o enleio
Dos dedos recheados de palavras
A teclar teu dorso no meu seio
MEUS DEDOS
“Escondo as palavras nos meus dedos”
Para que abrindo as mãos tu possas ver
O âmago da questão, os meus enredos
E ler
Que leias tudo em mim como num livro
Aberto em várias partes da floresta
Palavras a servir-te o aperitivo
Da festa
Calor que me aquece é benfazejo
Se o frio da tua ausência me congela
Serão tuas carícias um cortejo
Em linda aguarela
Escondo as palavras nos meus dedos
E mostro-te as mãos em concha feita
Para que explores os segredos
Da mais pura receita
Meu corpo que te sirva de lençol
Apenas na leveza duma aragem
Num raio que sem querer deixou o sol
Sem margem
Expia e aproveita todo o enleio
Dos dedos recheados de palavras
A teclar teu dorso no meu seio
Maria Melo – no Livro “com mote Certo”
Em chamas
Um enquadramento perfeito!