fosse tão bela
a música que nos dão
em que nos perdemos
árida
de espinhos cheia
já não é música sequer
é agressão
por cá
sofrem os do costume
fosse tão bela
a música que nos dão
em que nos perdemos
árida
de espinhos cheia
já não é música sequer
é agressão
por cá
sofrem os do costume
ao rés da água
a beleza sorri
líquida
os homens são ainda
a continuação de
o regresso ao terem sido
velas erguidas desafiam
o vento e a sabedoria de quem
vêm de todos os cais do concelho
onde bateiras ainda
a festa renova-se
nos boleares desafiantes
a ria abre-se de plena