Maio 27, 2015 by ahcravo os moliceiros têm vela (112) perguntas improváveis (2) no lugar comum quantos se sentam? a fé não se discute prega-se? o dó de alma é mais agudo que dó sustenido? o pé de vento anda descalço? (ria de aveiro; regata da ria; 2013) 40.727334 -8.687566
Maio 25, 2015 by ahcravo crónicas da xávega (67) para o meu amigo ricardo ricardo silva tenho o tamanho do que faço o mar enche-me nos dias de não haver muros sonho um barco ricardo silva (torreira; companha do marco; 2013) 40.760681 -8.705260
Maio 24, 2015 by ahcravo os moliceiros têm vela (111) a rua a casa é memória onde pedaços de mim sobrevivem ao tempo a rua é ser hoje é ser eu (torreira; regata do s. paio; 2012) 40.760681 -8.705260
Maio 22, 2015 by ahcravo o meu amigo joão manuel brandão a ria no rosto joão manuel brandão escrevo o teu rosto sem palavras vejo-te para que te saibam e oiçam não há silêncio na ria não sei como dizer-te sinto-te e semeio-te como és a beleza da ria é o retrato do teu rosto (torreira; cabrita alta) 40.760681 -8.705260
Maio 21, 2015 by ahcravo os moliceiros têm vela (110) carta em branco escrevi uma carta em branco com destinatário e remetente até hoje não recebi qualquer resposta mas tenho a certeza de que a escrevi não me entenderam com certeza mas também não volto a insistir missão cumprida (torreira; regata do s. paio; 2014) 40.760681 -8.705260
Maio 20, 2015 by ahcravo crónicas da xávega (66) o búzio pelos braços o saco (agostinho trabalhito) envelheci a ouvir as ondas como queres que goste do búzio em cima da mesa da sala? o dobar do saco (agostinho trabalhito) (xávega; companha do marco; 2013) 40.760681 -8.705260
Maio 19, 2015 by ahcravo os moliceiros têm vela (109) estorvos a espera estorvos de tão antigos são do silêncio senhores donos das vozes caladas murmuradas não ouvidas habitadas habituadas não têm a idade que têm são muito mais velhos existem para que nada mude tal lhes basta para serem estorvo quantos já desapareceram? (murtosa, regata do bico; 2008) 40.737049 -8.639917
Maio 18, 2015 by ahcravo o meu amigo henrique brandão perguntas improváveis a noite quando cai magoa-se? o dia quando se levanta fica de pé? a lágrima ao canto do olho é tímida? (torreira; marina dos pescadores) 40.760681 -8.705260
Maio 17, 2015 by ahcravo os moliceiros têm vela (108) da pátria dos moliceiros falo da terra e é um barco (torreira; regata do s. paio; 2012) 40.760681 -8.705260
Maio 16, 2015 by ahcravo crónicas da xávega (65) momentos de mar a espuma adormece na areia o cansaço de tanto andado uma gaivota deixa o bando primeiro passo para a liberdade ao longe um barco acena promessas de viagens a fazer no céu uma nuvem brinca com o sol e eu perco-me de tanto infinito (torreira; companha do marco; 2012) 40.760681 -8.705260