
luis ferreira na peça “monólogo do diabo” de antónio tavares
escuta o vento
no fremir das folhas
das árvores nuas
entre luz e sombra
a fronteira é ténue
muitos sucumbem
ao peso da luz
e caem na sombra
nas árvores nuas
assobia o vento
por entre os ramos
ténue a fronteira
entre sombra e luz
(figueira da foz; 06 abril 2019)