pedro mexia no teatro oblíquo


15068406_1302363036472997_2763929421230074510_o

“A Associação “Viver em Alegria” é uma instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos, fundada em 28 de janeiro de 1999, tendo por objetivos prioritários promover ações de Solidariedade Social, nomeadamente ao desenvolver atividades de proteção à Infância e Juventude, Família, Comunidade e População Ativa, aos Idosos bem como, secundariamente, desenvolver a promoção recreativa e social dos associados.

É exatamente na prossecução deste último objetivo que se desenvolve a atividade do grupo de teatro de amadores, Teatro do Oblíquo . Com esta sua atividade, pretende-se também dar a conhecer a instituição a outros públicos e obter alguma contrapartida monetária para financiar as suas atividades prioritárias.

O núcleo base é de sete atores, um deles também responsável pela dramaturgia e encenação, dois técnicos (luz, som e cenografia), com uma média de idades de 68 anos. Em algumas peças, atores de outros grupos de teatro amador, normalmente mais jovens, participam nas produções pondo em prática o que consideramos ser da maior importância: partilha de experiências, colaboração e interajuda entre atores, técnicos e encenadores.

Num breve resumo das produções efetuadas, saliente-se que a grande maioria são de autores portugueses. Desde os “clássicos” , aceitemos esta terminologia para Jorge de Sena, David Mourão Ferreira, Jaime Salazar Sampaio ,Marcelino Mesquita ,Romeu Correia ,Ramada Curto a autores mais recentes como Mário Zambujal, Clara Ferreira Alves, Jose Luis Peixoto, Pedro Mexia, Joana Bértholo e João Negreiros.

Woody Allen, Ionesco, Harold Pinter, Mena Abrantes, Karl Valentim ou Luigi Pirandello foram também autores estrangeiros que tivemos o privilégio de dramatizar alguns dos seus textos e levar à cena nestes 16 anos de atividade regular.

Com o regresso ao livro de Pedro Mexia, “Nada de Dois”, o Teatro do Oblíquo levou à cena Palavras Pesadas Atiradas Como Se Fossem Leves.

Tal como em Cenas Conjugais, a peça representada em 2012, a presente encenação é feita a partir de textos do citado livro, neste caso “Troia” e “Genebra”. A escolha e o seu encadeamento nada têm a ver com a estrutura do livro, mas dialogam um com o outro, pelas fantasias que despertam, as dúvidas que evocam, as certezas de um momento, formando um todo, assim o esperamos, maior do que a soma das partes.

“Episódios de construção e desconstrução do relacionamento entre um homem e e uma mulher”, escrevia-se no texto de apresentação de 2012.

Pretendeu-se criar uma espécie de ritual, um combate de boxe, para as personagens, os atores e os espectadores. Serão as personagens desta peça alter egos dos atores? De modo nenhum, mas cada um deles tentou apropriar-se das emoções das personagens, reconstruindo as ideias, as palavras do próprio texto. Daí a peça se prestar a ser metáfora de várias situações. Cada espectador escolherá as metáforas preferidas!

Uma última nota sobre o título e a banda sonora. Da obra dos The Smiths (“ A minha banda de culto”, afirma Pedro Mexia numa entrevista a Ana Soromenho, no Expresso), o autor utiliza num dos textos, “Genebra”, dois versos de uma das canções daquela banda (What Difference Does It Make?), versos esses que escolhemos para título da presente peça e, para o ambiente sonoro, uma adaptação de uma outra (Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me).”

(autoria: teatro oblíquo)

neste registo fixa-se a conversa entre o jornalista Jotalves da figueira tv e do diário “as beiras” com pedro mexia, utilizada pela figueira tv na sua emissão e de que sou autor.

paulo moura nas “5as de leitura”


14196126_1125240157553371_4387990752358079882_o

Paulo Moura é um escritor e repórter freelance português, nascido no Porto em 1959. Estudou História e Jornalismo e, durante 23 anos, foi jornalista do Público, diário com que mantém uma colaboração regular.

Exerceu funções de correspondente em Nova Iorque e de editor da revista Pública, e tem feito reportagens em zonas de crise por todo o mundo.

Fez a cobertura jornalística de conflitos no Kosovo, Afeganistão, Iraque, Chetchénia, Argélia, Angola, Caxemira, Mauritânia, Israel, Haiti, Turquia, China, Sudão, Egipto, Líbia e muitas outras regiões. Ganhou vários prémios (Gazeta, AMI – Assistência Médica Internacional, ACIDI – Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, Clube Português de Imprensa, FLAD – Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Comissão Europeia, UNESCO, Lettre Ulisses, Lorenzo Natali, etc.)

É professor de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, e autor de seis livros, entre os quais a biografia de Otelo Saraiva de Carvalho e Passaporte para o Céu (edições Dom Quixote), um relato sobre a imigração ilegal de africanos para a Europa. Mantém um blogue de reportagens e crónicas intitulado Repórter à Solta, bem como o sítio paulomoura.net.

(fonte http://www.elsinore.pt/autores/paulo-moura)

Foi galardoado com vários prémios de jornalismo, entre os quais se destacam:

Prémio Direitos Humanos e Integração da Comissão Nacional da UNESCO, pela reportagem A Revolução virá do Campo, realizada na China (2013)
Prémio Gazeta de Jornalismo, atribuído pelo Clube de Jornalistas, pelo conjunto de reportagens sob o título Diário da Primavera Árabe, realizadas no Egipto e na Líbia (2012)
Primeiro Prémio “Jornalismo Contra a Indiferença” da Fundação AMI – Assistência Médica Internacional, com a reportagem Darfur – Epitáfio para Dois Milhões de Vivos, realizada no Sudão (2005)
Finalista (short list) do Lettre Ulysses Award for the Art of Reportage, Berlim (2004)
Segundo Prémio Lorenzo Natali For Journalism, da Comissão Europeia, Bruxelas (2004)
Grande Prémio Imigração e Minorias Étnicas: Jornalismo pela Tolerância, do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, com duas reportagens sobre imigrantes ilegais sub-saarianos tentando alcançar a Europa (2003)
Prémio de Jornalismo “O Futuro da Europa”, atribuído pela Comissão Europeia, com o conjunto de reportagens “As Novas Fronteiras da Europa”, realizadas na Jugoslávia, Bulgária, Roménia, Polónia, Hungria e Ucrânia. (2001)
Grande Prémio de Reportagem Escrita do Clube Português de Imprensa com a reportagem “O Segredo da Cartuxa”, sobre o Convento de Santa Maria Scala Coeli, em Évora (2001)
Grande Prémio de Reportagem Escrita do Clube Português de Imprensa com a reportagem “O Segredo do País dos Mouros”, sobre a escravatura na Mauritânia (1998)
Grande Prémio de Reportagem Escrita do Clube Português de Imprensa com um conjunto de reportagens sobre a Rússia e a guerra da Tchetchénia (1996)
Grande Prémio de Reportagem da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) com um conjunto de reportagens sobre a visita do Papa João Paulo II ao Colorado, nos EUA (1994)

(fonte wikipédia)

o registo da conversa

 

joão ricardo pedro nas “5as de leitura”


0-ahcravo_dsc02133

o que é um escritor?
escrever o que é?
escrever o quê?
escrever como?
escrever quando?

quantas perguntas …..

ouver um escritor, sentir o peso das palavras ditas e pressentir o labor das escritas, tentar descobrir o autor, é o que acontece nas “5as de leitura”, na biblioteca joaquim de carvalho, na figueira da foz.

joão ricardo pedro é um ESCRITOR a falar de si, da sua arte e do seu labor, neste breve registo.

leiam, leiam muito, mas leiam JOÃO RICARDO PEDRO

ricardo fonseca mota nas “5as de leitura”


rfm

Ricardo Fonseca Mota nasceu em Sintra em 1987, cresceu em Tábua e acabou de crescer em Coimbra. Com o pseudónimo Ricardo Agnes publicou o livro de poesia In Descontinuidades (2008) e diversos trabalhos em diferentes publicações. Tem trabalhado com músicos, grupos de teatro, fotógrafos e artistas plásticos. É formado em Psicologia pela Universidade de Coimbra e, em 2015, foi o mais jovem vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís.

(da presença do autor, em outubro do ano passado, nas “5as de leitura”, na bilbioteca joaquim de carvalho, na figueira da foz, fica aqui o registo. viagem breve ao interior do livro e do autor. 

espero que este registo seja um pequeno contributo para a divulgação, embora atrasada, de um livro e de uma autor que “vale a pena conhecer”.)

ana margarida carvalho na figueira da foz


cartaz

no dia 15 de dezembro de 2016, no âmbito da programação das “5as de leitura”, a escritora ana margarida carvalho, falou e de si e da sua obra.

dois romances: “que importa a fúria do mar” e “não se pode viver nos olhos de um gato”.

desse encontro com a escritora, mediado pela editora maria do rosário pedreira e pelo escritor/autarca antónio tavares, fez-se este despretensioso documento fílmico.

importante é ler os romances aqui abordados, são e serão obras fundamentais na literatura portuguesa deste primeiro quartel do século XXI.

“Ana Margarida de Carvalho nasceu em Lisboa, onde se licenciou em Direito e viria a tornar jornalista, assinando reportagens que lhe valeram sete dos mais prestigiados prémios do jornalismo português, entre os quais o Prémio Gazeta Revelação do Clube de Jornalistas de Lisboa, do Clube de Jornalistas do Porto ou da Casa de Imprensa. Passou pela redacção da SIC e publicou artigos na revista Ler, no Jornal de Letras, na Marie Claire e na Visão, onde ocupa actualmente o cargo de Grande Repórter e faz crítica cinematográfica no roteiro e no site de cinema oficial da revista, o Final Cut. Leccionou workshops de Escrita Criativa, foi jurada em vários concursos oficiais e festivais cinematográficos e é autora de reportagens reunidas em colectâneas, de crónicas, de guiões subsidiados pelo ICA e de uma peça de teatro.”

os moliceiros têm vela (241)


reparos de um retirante

“Breve História do Concelho da Murtosa”, autor “Marco Pereira”

(algumas notas breves, precedidas de um sublinhado)

0-ahcravo_dsc_1114-bw-s

em qualquer publicação é tão importante a citação como a omissão.

isto dito, e sem retirar valor, nem importância à obra citada, queria deixar 3 notas breves para os desenvolvimentos temáticos futuros:

moliceiros: ainda há moliceiros na ria. é importante fazer a história das regatas e sua importância na dinamização turística temática e preservação do património, único no mundo. os moliceiros tradicionais e os passeios na ria.

companhas: ainda existem companhas activas na torreira. importante referir as que estão em laboração, as que ao longo do século xx trabalharam e as alterações sofridas nos métodos de trabalho: dos bois aos tractores, dos remos aos motores, por exemplo. parece-me importante que seja referido o seu papel na atracção turística temática.

literatura: não consta o nome do dr. Raul Vaz, entre os escritores listados. penso que, enquanto murtoseiro e pela obra produzida, merece lugar de relevo entre os nomeados.

0-ahcravo_dsc_1114-s

(foto de 2014)

fedro ou a fala das palavras


e eu fui lá …..

ahcravo_fredo-1

foto da net

conhecer o autor antes da obra
caminhar pela obra com as palavras do autor
as palavras a dizerem-se e a dizerem-nos

dizer que o livro se poderia intitular
“fedro ou a fala das palavras”
é dizer pouco mas é sentir muito

a não perder esta primeira obra

parabéns Ricardo Fonseca Mota

ahcravo_fredo-2

foto da página de ricardo fonseca mota no facebook

“Abril antes de Abril”: o vídeo do lançamento


13  079

a crise de 69, em coimbra, vista por rui namorado e comentada por adelino castro, alberto martins, pio de abreu e strecht monteiro.

o livro, para além do abundante acervo documental, enquadra a crise no contexto politico nacional e internacional, movimentos precedentes e posteriores.

o vídeo regista a sessão de apresentação, no dia 16 de abril, de 2016, no auditório da faculdade de economia da universidade de coimbra. inseriram-se as fotos do acervo de rui namorado, constantes do livro e na sequência em que nele surgem.

biografia do língua, em coimbra


no âmbito das comemorações dos 725 anos da universidade de coimbra, decorreu no convento de s. francisco o congresso internacional “língua portuguesa: uma língua de futuro”.

no dia 4 de dezembro, logo após o encerramento do congresso, o ministro da cultura de cabo verde, mário lúcio de sousa, escritor/músico/poeta/criador, apresentou o seu último romance “biografia do língua”, vencedor do prémio literário miguel torga, cidade de coimbra. 2015.

do registo que fiz da apresentação, reproduzo somente a intervenção da editora, maria do rosário pedreira, e do autor que, no meu critério, me pareceram as mais significantes.

toda a esperança do mundo


no dia 20 de novembro de 2015, na fnac em coimbra, foi apresentado livro “TODA A ESPERANÇA DO MUNDO”

1507-1

a apresentação foi feita por um representante da editora, pelos drs. fernando nobre e antónio arnaut e por um dos autores, luís pedro nunes.

desses momentos fica o registo com a qualidade possível, reunido em dois vídeos e que, espero, vos façam sentir a valia da obra apresentada.

vídeo 1

vídeo 2