joão damasceno
“O vinho escorreu grosso … ” de joão damasceno
poemas de “Corpo Cru” de joão damasceno
“Após Hiroshima…” de joão damasceno
“Nova carta aos psiquiatras:” de joão damasceno

o poema “”Nova carta aos psiquiatras” faz parte do livro “Corpo Cru”
joão damasceno na casa da escrita (versão integral)

joão damasceno (foto cedida por rui damasceno)
coimbra, 28 de junho de 2016.
faziam exactamente 6 anos, que o poeta joão damasceno partiu e deixou-nos as suas palavras, ou seja, ficou mesmo tendo partido.
deixou-nos um livro por editar ” CARTA DE PROBABILIDADES DE EROSÃO CELESTE”. o lançamento desse livro – composto e impresso pelo irmão rui damasceno, na tipografia da família – realizou-se na casa da escrita, em coimbra.
este vídeo é a versão integral da apresentação
a 28 de junho de 2016 houve uma geração que se chamou “joão damasceno” .
a sessão foi aberta pelo curador da casa da escrita, antónio vilhena, e a apresentação do poeta feita por joão rasteiro. paulo archer falou sobre a obra e a vida do amigo joão. a poesia foi dita pelo irmão rui damasceno acompanhado pelo sobrinho pedro damasceno
Obra publicada:
1983, Corpo Cru, Fenda;
1985, Alma-Fria, Sketches Policiários, Fenda;
1986, Cinco Suicídios, Fenda;
1989, Retrato do Artista Quando Jovem aos Pés da Rainha Santa Isabel, Fenda;
2016, Carta de Probabilidades de Erosão Celeste, Tipografia Damasceno.
“Poema de JOÃO DAMASCENO
NOVA CARTA AOS PSIQUIATRAS
Disseram que ia ser confortável, que ia ficar tranquilo
Deram-me os vossos comprimidos:
Quero masturbar-me e não posso
Onde está a minha solidão? Quero a minha solidão
Onde está a minha angústia? Quero a minha angústia
Onde está a minha dor? Quero a minha dor
Deram-me os vossos comprimidos:
Engordei e fiquei lustroso como um gato a quem tivessem cortado os tomates”
in ” Corpo Cru”
para encomendar reedições dos livros esgotados, todos excepto o último, contactar a tipografia damasceno em coimbra- 239 822 210
joão damasceno na casa da escrita (excertos)
coimbra, 28 de junho de 2016.
há exactamente 6 anos, o poeta joão damasceno partiu e deixou-nos as suas palavras, ou seja, ficou mesmo tendo partido.
deixou-nos um livro por editar ” CARTA DE PROBABILIDADES DE EROSÃO CELESTE”. o lançamento desse livro – composto e impresso pelo irmão rui damasceno, na tipografia da família – realizou-se hoje na casa da escrita, em coimbra.
este vídeo pretende apenas mostrar alguns excertos da homenagem.
a seu tempo publicarei a versão integral.
hoje houve uma geração que se chamou “joão damasceno” .
(a sessão foi aberta pelo curador da casa da escrita, antónio vilhena, e a apresentação do poeta feita por joão rasteiro. paulo archer falou sobre a obra e a vida do amigo joão. a poesia foi dita pelo irmão rui damasceno acompanhado pelo sobrinho pedro damasceno)
o poeta joão damasceno na lápis de memórias

retrato do poeta enquanto jovem artista
no dia 21 de março, dia mundial da poesia, a livraria “lápis de memórias”, em coimbra, joão damasceno foi o poeta.
a sua poesia dita pelo irmão rui, acompanhado pelo sobrinho pedro e joão queirós (à viola), lembraram aos amigos o homem e o poeta e, a quem o não conhecia, a força da sua criatividade poética.
desses momentos aqui fica o registo possível e o abraço de um amigo
João Damasceno
Coimbra, 1955-2010.
Licenciado em História pela Universidade de Coimbra, iniciou a sua vida profissional como professor do ensino secundário em Angola. Voltou para Portugal onde deu aulas em várias localidades em todo o país, inclusivé nos Açores. A sua obra foi composta e impressa na tipografia da família, salvo o Retrato do Artista Quando Jovem aos Pés da Rainha Santa Isabel.
Obra publicada:
1983, Corpo Cru, Fenda;
1985, Alma-Fria, Sketches Policiários, Fenda;
1986, Cinco Suicídios, Fenda;
1989, Retrato do Artista Quando Jovem aos Pés da Rainha Santa Isabel, Fenda;
no prelo, Carta de Probabilidades de Erosão Celeste, Tipografia Damasceno.
“Poema de JOÃO DAMASCENO
NOVA CARTA AOS PSIQUIATRAS
Disseram que ia ser confortável, que ia ficar tranquilo
Deram-me os vossos comprimidos:
Quero masturbar-me e não posso
Onde está a minha solidão? Quero a minha solidão
Onde está a minha angústia? Quero a minha angústia
Onde está a minha dor? Quero a minha dor
Deram-me os vossos comprimidos:
Engordei e fiquei lustroso como um gato a quem tivessem cortado os tomates”
in ” Corpo Cru”