“ o golpe de asa “
não me faltou
sequer o tentei
e foi na sombra de mim
que desde sempre habitei
serei sempre
o que se perdeu
julgando encontrar-se
o sonho encalhado na berma
o quase…
tudo aconteceu ao contrário
de mim
e por aqui fiquei
amparado nos muros toscos
de sobreviver assim
até que…
depois
esquecer-se-ão do que fui
e talvez inventem
no eu não ter sido
o que talvez não tenha vivido

Um pouco mais de sol – eu era brasa,
Um pouco mais de azul – eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa…
(Mário Sá-Carneiro)
um dos meus poetas favoritos mariana.
faltam mais poemas dele no youtube.
hoje é sophia