é tudo muito difuso
estás e não estás
infinitamente pequeno
o seres
nestes movimentos parados
no tempo
estás e não estás
infinitamente pequeno
o seres
nestes movimentos parados
no tempo
luzes, árvores, grades
feéricos instantes retirados
do interior da memória
sobre os carris
o comboio espera o momento de
há uma máquina porém
que não pára
pensas sempre
vício de estar ainda vivo
é tudo muito difuso
tu próprio começas a desconhecer-te
não penses, não fales
existe e caminha em direcção
ao ser
(estação de caminho de ferro de coimbra a)

Reconheci o lugar…estive em Coimbra nos anos 90. Lembrei da vista da cidade do alto da Universidade, do passeio breve pelos jardins,… Abraço da Jusseli.
Como já é hábito: – gostei imenso!!!
… E também confuso! O tempo urge, e já não podemos mais contemplar as belezas ao nosso derredor!
Sua foto é incrivelmente bela, etérea, dá-me a sensação de que a quebrarei se respirar noutro movimento mais abrupto! O jogo das tonalidades, cinza, preto e branco, não interferiram no ‘efeito através do vidro’, da neblina. Linda!
😉