
o peso das raízes prende a nuvem ao sonho gota a gota sobre os dias cai o ser aqui de novo reencontro nas redes as mãos safando limos caranguejos bastos a vida depois do grito negro do choco na face os homens são-me agora mais próximos deito-me ao comprido da ria braços abertos num abraço retido no fundo de mim ergo-me por dentro cresço árvore onde água
(o peso da solheira; torreira)