canhoto de alcunha
não é parco nas mãos ambas
ele é redes
ele é remos
ele é tudo o que o arrais pedir
ele é o sorriso
frente às vagas
o abraço que abraça todos
à tona do rosto
o mar salga-nos os olhos
só de o ver
ele é o rosto de todos os rostos
da gente de mar
ele é o rosto
dos pescadores portugueses
agostinho
vamos?
onde queiras cravo
é assim sempre
(torreira; companha do marco; 2010)