abraço o futuro


danilo rebelo, 10 anos, homem de moliceiros com vela

danilo rebelo, 10 anos, homem de moliceiros com vela

querem melhor que isto? querem mais paixão?

apoiem-nos com subsídios anuais, não só com discursos inflamados de ocasião

gente grande em tamanho pequeno, numa terra onde há tanta gente pequena em tamanho grande.

de pequenino se torce o pepino, diz o povo e, com boas sementes se fazem boas colheitas, digo eu

aos 10 anos, o danilo rebelo, filho do José Rebelo Moliceiro​, fez parte da tripulação do “SERMAR”, que ficou em 4º lugar na regata do bico, barco de que o pai é proprietário, e aqui está, de taça na mão e um sorriso de vencedor.

com ele vence a ria, vencem todos os moliceiros

quem pode e manda, veja este miúdo e nele o sonho de gerações. custaria tão pouco apoiar “devidamente” os moliceiros….

abraço danilo, abraço zé, abraço futuro

(murtosa; regata do bico; 2015)

os moliceiros têm vela (132)


regata do bico 2015

o

o “zé rito” de pois de passar a meta em primeiro lugar

na regata de hoje, no cais do bico, o vencedor foi o moliceiro “zé rito”.

a lista dos cinco primeiros, conforme pude perceber, perdoem-me se falhar em algo, mas a confusão foi muita:

nome dos barcos

1- zé rito
2- marco silva
3- a. rendeiro
4- sermar
5- manuel vieira

pouco vento, muita força de maré, e a posição da bóia de nascente, deram origem a uma regata difícil para os concorrentes mas de grande beleza para os assistentes.

parabéns a todos os participantes e, em particular, aos 5 primeiros.

participantes, nome dos moliceiros

– o amador
– dos netos
– a. rendeiro
– marco silva
– zé rito
– câmara da murtosa
– manuel vieira
– sermar
– ecomoliceiro
– cristina e sara

cada ano menos

quando o vento apareceu ainda deu para este bordo

quando o vento apareceu ainda deu para este bordo

(murtosa; regata do bico; 2015)

crónicas da xávega (81)


se te apanho

a condução da manga

a condução da manga

deixaste os portugueses atrás
na fuga precipitada para o abismo
empurrado por uma europa
a que só resta um eu no centro
solidário consigo mesmo

deixaste os portugueses atrás
destruíste lares laços afectos
semeaste desespero fome abandonos
encheste os bolsos de alguns
fazendo deles o país não o povo

não me digas que depois de tantos
atrás deixares esquecidos que foram
menos no esbulhar dos haveres parcos
depois de tanto teres feito para tão poucos
a troco de trinta dinheiros embolsados
vigarices muitas falta de princípios basta

não me digas
portugal à frente
que à frente irás tu
tenha o povo memória
saibam as gentes o que querem

portugal à frente
e eu atrás de ti

se te apanho

a mão fechada sobre

a mão fechada sobre

(torreira; companha do marco; 2013)