dúvida

a linda e o trovão cirandam ameijoa, sem qualquer dúvida
as palavras saram
as feridas do silêncio
ou
será o contrário
(torreira; 2016)
dúvida
a linda e o trovão cirandam ameijoa, sem qualquer dúvida
as palavras saram
as feridas do silêncio
ou
será o contrário
(torreira; 2016)
o primeiro registo é um excerto do colóquio “A INFORMAÇÃO NA ERA DA PÓS-VERDADE – O ADMIRÁVEL MUNDO DAS NOTÍCIAS FALSAS”, que decorreu no auditório municipal da figueira da foz, no dia 11 de junho de 2017, com a presença do vereador/escritor antónio tavares e os jornalistas fátima felgueiras, bruno paixão e josé manuel portugal.
procurei, ao fazer este excerto, não adulterar o contexto em que se inseriu a minha intervenção, em defesa das redes sociais, por forma a não entrar na era da pós-verdade – coisa que ainda haverá que esclarecer o que é.
o colóquio na sua totalidade poderá ser visionado no vídeo “notícias falsas” publicado em seguida.
ahcravo gorim
notícias falsas e as redes sociais
A INFORMAÇÃO NA ERA DA PÓS-VERDADE – O ADMIRÁVEL MUNDO DAS NOTÍCIAS FALSAS”
O referendo sobre o ‘Brexit’ no Reino Unido e a eleição presidencial nos Estados Unidos estão na origem da escolha da palavra do ano 2016.
O termo ‘pós-verdade’ foi escolhido como a palavra do ano 2016 pelos dicionários britânicos Oxford, vocábulo que surge no contexto do ‘Brexit’ (saída britânica da União Europeia) ou da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.
Segundo a definição dos dicionários Oxford, pós-verdade (‘post-truth’ em inglês) é um adjetivo que faz referência a “circunstâncias em que os factos objetivos têm menos influência na formação de opinião pública do que os apelos emocionais e as opiniões pessoais”.
Para ser mencionada nesta prestigiada instituição, a palavra deve ter sido utilizada em jornais ou em títulos literários por um período mínimo de 10 anos.