crónicas da xávega (612)


a palavra escrita digo
devagar soletro
a emoção com os dedos

cego caminho pelas letras
repito-me repetes-me
eu sou as minhas palavras

pensava que o sabias
que me ouvias e era gravura
antiga em rocha dura
o que te dizia

sabes não há verdades
eternas nem mentiras que muito
durem o sol hoje é lá fora

não o será sempre
que outras estações virão

(xávega; aparelhar; torreira; 2013)

alar e aparelhar com a companha dos leais (2019)


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este registo pretende apenas ser um documento das práticas de alar e aparelhar na companha dos leais, na praia da leirosa.
 
não tem quaisquer pretensões fílmicas.
 
aspectos relevantes e salientados no registo:
 
– o alar e aparelhar da cala da mão de barca
– a ferramenta criada para servir de passadiço às mangas (pode-se ver na mão de barca)
 
aos proprietários da companha, irmãos leal, e a toda a companha os meus agradecimentos por me terem deixado fotografar e filmar, pela camaradagem, por me terem considerado um dos seus, um grande abraço