arrumadas as artes o barco adormece suavemente nos braços da areia uma gaivota perde-se no longe antes de lhe vir fazer companhia na tasca os homens convivem recordam histórias antigas jogam às cartas e ao dominó entre dois copos de três três copos, quantos a noite é longa na barraca na casa económica aguardam a mulher e os filhos é ela que guarda a casa que garante que este barco não se afunda como é belo o fim do dia
(torreira; 2008)