carregadas de
frutos do trabalho
seu registo
no rosto e no papel
são mais que elas
no não poderem
ser só
pescadeiras
mas mulheres inteiras
(torreira; porto de abrigo)
sei que é do reçoeiro pelos membros da companha que estão a trabalhar, a contar da esquerda: joão rodinhas, ana amaral, alfredo amaral, ti miguel bitaolra e nicole (falecido).
a ana e o filho alfredo estão sempre no reçoeiro. para quem não conhece ninguém seria impossível dizer qual das mangas está a ser alada, mas se eu me enganasse, o alfredo dizia logo:
– oh! sr. cravo, então não sabe que eu estou sempre no reçoeiro!
é assim que se entra na companha
(torreira; companha do marco; 2010)