não digas nada
para quê sujar este momento
com palavras?
apesar dos interessantes registos que podem ser conseguidos durante uma recriação, fundamentalmente para quem nunca assistiu à prática mais antiga da utilização das juntas de bois ( na torreira, creio que até ao anos 2000) ou nunca fez registos digitais desta dura, mas belíssima arte, a organização deve ter em conta o processo global e não só os instantes.
os momentos finais desta recriação não traduziram a realidade que a memória preserva: os momentos em que as juntas esperavam o regresso do barco, para o voltarem a puxar, foram utilizados para diversão no mar – passeando crianças no dorso dos bois, por exemplo.
felizmente só assisti a esta distorção da realidade, que até pode ser muito divertida, nesta recriação. quer em espinho, quer na torreira, houve o cuidado de recriar a tradição sem a distorcer.
esperemos que em 2014, haja recriação, como é hábito, em espinho e se continue, o iniciado em 2013, na torreira