crónicas da xávega (36)


a escrita do tempo

a arte de aparelhar

a arte de aparelhar

a escrita do tempo
é arte outra

espera que o vento
fale de folhas
que o mar ruja ondas

não queiras dizer
o indizível

as tuas palavras
as nossas palavras
são o respirar de corpos
caminhantes
nada mais

ahcravo_DSC_9524_marco 11_aparelhar

(torreira; companha do marco; 2011)

Deixe um comentário