prefiro a carne ao peixe

a compnha espera
aqui longe sei que
é esta a gente que se ajoelha
perante um deus invisível
e não se curva diante do mar
a névoa cobriu tudo e adivinhar
o mar não é arte é loucura
nestes momentos oiço-os dizer
prefiro a carne ao peixe

como se inverno em agosto
(torreira; companha do marco; 2014)