as mãos
as mãos
chegam pela manhã
a carícia
quanto partem
dizem em silêncio
a dor de
as mãos que dei
não esperavam nada
nem o que recebi
poucos são os
finais felizes

(torreira; 2016)
as mãos
as mãos
chegam pela manhã
a carícia
quanto partem
dizem em silêncio
a dor de
as mãos que dei
não esperavam nada
nem o que recebi
poucos são os
finais felizes

(torreira; 2016)
No silêncio
No ruído dos pensamentos,
A ausência da carícia
A ausência das mãos,
No final, uma falta permanente,
Como arbusto seco,
A ausência da carícia
A ausência de outras mãos
Um abraço, no silêncio
Isabel Amorim
do silêncio surgem vozes amigas e as mãos abrem-se. bom saber de ti